A vida de desenvolvedor num país pobre em tecnologia.
Bem neste artigo trago em síntese mais ou menos, e de uma forma pouco detalhada a vida de uma dev.
num pais pobre em tecnologia. Como referência uso angola. Abordo este assunto destacando problemas e possíveis soluções.
Angola-
Angola é um pais da África austral, que tem como capital a cidade de Luanda e com uma extensão territorial de 1.246.700 km2
Apresenta um sistema de governo semi-presidencialista e tem a sua economia centrada no petróleo.
-Dilemas de um dev.
vida de qualquer desenvolvedor passa pela formação (porque com a formação ganhamos as habilidades e conhecimentos para desempenhar algum serviço com excelência, e ajudar o desenvolvimento de uma sociedade).É logo ali onde começam os nosso problemas, como poderemos ajudar se temos uma formação precária na área?
O acesso a Internet para que sua pesquisas ou para que seus projectos possam progredir de forma sistemática ou substancial, temos um serviço de internet deficiente, quem possui a licença do serviço cobra valores exorbitantes em troca
de um serviço pouco eficiente. como vamos progredir se o serviço base para o desenvolvimento desta actividade é precário, como podemos uma dia pensar estar ao nível dos grandes patronos em tecnologia.
“Ser desenvolvedor sem o acesso a Internet é como Tomar um galão sem café.”
Tudo bem, e se formamos e estivermos profissionais aptos, onde vamos desempenhar as nossas actividades?
Como um enchute e melhor responder as necessidades do governo, maior parte dos sistema, ou aplicações hoje abertas ao publico, foram inicialmente desenvolvidas para governos
seja para uso na guerra ou para tratamento de doenças e outros. Tais governos juntaram pessoas com habilidade para que podessem desenvolver algo que resolvesse problemas que
ocorriam no momento, outros estados ao invés de reunir financiavam grupos de pesquisas.
Finaciamento das aplicações-
Como poderemos saber se uma aplicação é boa ou fiável sem antes conhecer e entender a aplicação. Todo desenvolvedor deseja ter seu produto divulgado ao público, e que se possível faça sucesso, como podemos alcançar isso sem patrocino, além de que não existe empresas publicas que
contratem um profissional para a area de desenvolvimento. Enquanto não haver financiamento para incubadoras e startups na área de tecnologia seremos eternos dependentes de mão de obras estrangeira enquanto temos profissionais capacitados e aptos para desempenhar qualquer função nessa área.
É difícil ser um dev. num pais pobre em tecnologia, onde os serviços das TIC´s são precários, onde não investimento publico no sector de maneira a alavancar o sector,
espera-se que daqui a 10 ou 15 anos possamos ter esses problemas resolvidos e deixemos de ser dependentes tecnológicos, apostando mais no capital humano nativo gastando menos com mão de obra estrangeira.
